31 de dezembro de 2009

Fim... de quê?


Querido por que me pedes isso? Sabes que não te posso dar. Então é por isso, não é?
Queres um tempo? Sabes que não tenho... Que a vida prenhe não espera.. E que podes...
Amanhã querido, amanhã é depois de hoje.
E hoje estou aqui, cara a cara contigo...
E pro que não existe eu não ligo.. sabes onde estive contigo..
Depois?
Bem querido.. Depois é o agora do antes..
Não, não adianta.. Não consigo mesmo te entender.. Todos esses espaços vazios que crias.. Não posso.. São teus, não são meus, querido.
O que então quero de ti?
Nada que possas me dar... Não é isso querido? Afinal se pudesses, eu não quereria... A diferença é que te não o peço... Agora quero o pulso solto...
Ah querido.. Sei que não entendes o que digo.. Mas teu olhar não me rechaça, e isso querido.. Isso quase basta...
Mas sabe? O que eu quero mesmo eu nem posso te dizer..
Sei que conheces bem as portas, e as costas, e tudo que tem nisso... Não quero nada querido.. Só não quero mais ser só isso...
Cansei.. E sabes que sei que sabes que sei que sabes..
Então, o que resta é de onde começo...
E a ti querido digo o que não digo.

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