Gosto da noite porque nela os rumores são distantes e ainda que estrondosos nada dizem... Naquela noite em que saistes antes que eu dormisse eram no início incertos e depois claramente de jogo, havia um grupo, grande, de homens grandes que gritavam.. todos ao mesmo tempo, ininteligivel, poderia ter alguma noção do que os faz gritar tanto, bastava ligar o rádio e essa agitação que me dava ao ouvi-los tão agitados, sem que eu pudesse saber porque, se acalmaria....
mas acalmar não basta...
"Gosto da noite porque nela os rumores são distantes e ainda que estrondosos nada dizem..."
ResponderExcluirSendo a metáfora uma das marcas da tua escrita, pergunto eu: de onde falas?
Pensando bem, sempre que servir o chapéu, desimporta.
Lindo.
Manu querida,
ResponderExcluirAs vezes qndo serve o chapéu é que a conversa começa, é só tira-lo de novo e deixa-lo na aba da cadeira, descansando. De onde falo não sei só que a metáfora em mim não se aguenta e sai como metonímia num desfile de palavras feias... menos frescas que eu...
Bjo