21 de março de 2010

Diálogos com a língua

É preciso escrever a bobagem toda, pra ver se algo sobra que presta....



Se empresta a virgula errada a língua diz outra coisa que não diz nada....



A língua antes de ontem me disse que antes não dizia nada...., ao que perguntei e amanhã quando é que vai dizer? Ela saiu rindo da minha cara e eu não entendi nada....





Pare de escrever em mim o(h) imaterial e distante criatura... Tu que por mim crias esses diálogos contigo ao calar-te deixarias esse silêncio contig(u)o... quando te fores então é que não serei mais, eu, senhora sequer do meu bordão respondo ao conde porque falas em mim.. Não? Então.. Só não vá antes da hora que de me perturbares existo fora do que em mim insisto... Que te cales, logo, quando me deixares estarás já em alguma outra garganta que de saliva tanta trocará a voz que em mim te canta e te trocará em outras ate quqe acabe tudo e a dimensão do mundo mudo não será de um grão no universo surdo que não propaga som...

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