3 de fevereiro de 2010

Mínimo




Tenho pensado um pouco nisso... a imagem na tela que não é rosto... tlvz resto; do que não se sabe...
Rothko queria uma grande obra.. ele faria um interior inteiro (não que isso seja possivel) de um prédio ou igreja e o que ele pintava em cada quadro, dizia ele, era esse interior, esse interior sem portas ou janelas... 
é um sufoco mesmo... a reprodução dessas obras.. tlvz seja um atentado necessário... mas ainda assim  atentado... nada de pudor...
mas parece que há uma minúcia do olhar.. qndo a gente sabe que ele não toca e não pode ser tocado... e uma minúcia que é quase toque... e que parece que se perde... pq na imagem não há som a não ser o que reverbera em nós... há um grande murmurio de que estariamos nos tornando uma sociedade da imagem.. um certo pavor e um certo fascinio rondam por aí... atropelando esquinas... eu não iria tão longe.. que as imagens ainda falam... qndo elas forem mudas.. bem.. aí o interior de Rothko não será mais imagem...

Nenhum comentário:

Postar um comentário