29 de abril de 2011

Estou andando no devagar
Como dizer pra quem está no agora?
É como uma manhã distante
Nem de tarde
É assim.. difícil de entender
Pq não é de entender
É mesmo um estar
Sem entendimento

Quando eu me desentendo
Pendo para beiradas
As vezes para calafrios

Tenho quedas por vertigens
Acho que procuro o terminal do terminado

No fim, o fim é um desencontro
Esperasse que seja engraçado ou choroso
Se chove quando é choroso dá confusão
A água da nuvem cai antes que a do olho no chão 

27 de abril de 2011

queria brincar de palavras mas cansei...
foi uma brincadeira tola
e de tolear sobrei

assim que a brincadeira que cria
o que nãodeviaserfeito
defeito faz de brincar

brinquedos não tem graça quando inteiros..
se me intero deles é por convenção
e cansa..

um contorneamento de palavras em palavras tonteia
 brinquei de roda na cadeira da sala...

10 de abril de 2011

La petite voyage qu’on n’a pas fait
s'est reduite a cette petite vie qu'on a... 
ce lá que je pourrai vous dire 
ce que jamais je n'ai pensé..

4 de março de 2011

quimera, parar de escrever um dia, por um dia só, ou pra todos de depois de então,
quem me dera fazer versos de desfazer frentes

 tempos passados são idas sem voltas no tempo

22 de janeiro de 2011

Pedaços de cartas não enviadas...

É estranho passar a limpo, ainda mais no computador. Porque parece que o escrito guardava um momento, mas um momento que vivi. E mesmo o escrito não é meu, nem enquanto escrevo, nem enquanto passo a limpo, porque escrevo pra ti. Tlvz só seja meu no momento em que te dou, esse escrito que parece guardar um momento que vivi ser mesmo o momento, e ele não é meu senão quando to dou.